terça-feira, abril 27, 2010

Incertezas e poemas: feitos um para o outro.

Casca.
É isso que parece estar sobre.
Agora, antes e estou certa de que mais tarde vai estar.
Todo o tempo tapando os buracos,
sempre segurando o ar;
deixando estar, sem ser.
Proteção, é o que dizem.
Mas, por que, Diabos, isso está aqui?
É tão confuso.
Sufocante, escuro, úmido.
Inocentemente, a vida insiste em crescer sob.
Mas crescer por quê?
Qual o propósito, se transparecer não lhe é permitido?
Queria somente ser o azul, ser o verde,
queria ser o que chamam caleidoscópico.
Imagem. Alguém sabe pra que isso importa?
Maturidade. Diria-me o que é?
Só mais uma vez,
eu suplico.
Deixa-me ser o azul, verde, ou caleidócopico.
Por favor,
apenas deixa-me ser.



Voltei ao blog, pelo menos por agora. Espero ter mais lampejos criativos frequentemente. Um beijo.

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