sexta-feira, dezembro 18, 2009

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Sabe quando você quer botar pra fora e não consegue?
É aquela sensação horrível de ter algo entalado na garganta, que nem sobe, nem desce. Que não dói, mas te encomoda sutilmente todo o tempo.
É, estou travada.
Estou travada com minhas palavras, com meus atos e com tudo que penso.
Apesar da minha vontade, quanto mais eu penso em escrever, quanto mais eu desejo isso, menos luz vêm à minha cabeça.
Estou precisando de um sopro divino, porque ou eu estou enferrujada, ou o cansaço me alienou de vez.

Espero que na próxima isso aqui renda alguma coisa. Torçam por mim! AFUISADHF.

sábado, dezembro 05, 2009

Fun, Fun, Fun!



  "A verdadeira finalidade de toda a vida humana é a diversão."

quarta-feira, dezembro 02, 2009

Ar-riscar

Risque outro fósforo, outra palavra, outro amor.
Risque o seu tempo, seu relógio, seu tormento.
Risque o que te faz mal, o que te faz bem. Risque.
Arrisque. Tudo e nada.
Arrisque você, eu e todo mundo.
Arrisque o seu desejo mais profundo.
Jogue fora o que você não quer.
Dê para mim o que você mais estima.
Se livre, seja livre!
Paralize, parafuse, paraipnotize.
Me deixe de lado, se deixe de lado.
Se ame, se odeie. Se extreme.

E se nada der certo... tente outra vez.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Conto

Era como se ela andasse cambaleando em cima do meio fio, onde a calçada era a felicidade, e a rua representava a tristeza, o seu abismo.
Ela sempre andava no meio termo, esperando que algum dia o tempo lhe permitisse alcançar a felicidade sem nunca mais cair no abismo de trsiteza que morava ao seu lado.
Junto com ela caminhava o amor, que era determinante: pendia para o lado que queria, arrastando consigo a menina, que sofria calada.
Por muito tempo a menina caminhara pelo meio fio de sua vida, beirando a felicidade, mas também ao lado da tristeza... até que um dia o amor, trapaceiro, puxou a menina para o lado de baixo, fazendo com que ela caisse num buraco escuro e profundo.
"Onde eu estou?" "Por que você fez isso comigo? Eu sempre quis só te fazer feliz" ela dizia ao amor. Mas não adiantava. Parecia que o amor precisava urgentemente que ela sofresse, e sem piedade arrastou a pobre alma da garota inocente para um mundo obscuro, em que não se tinha certeza de nada a partir de um palmo em frente à sua cabeça.
"É, minha garota, isso é que é o amor: te faz beirar os céus, para que você nunca pense que no final vai acabar num abismo."

segunda-feira, novembro 16, 2009

Não quero ser breve.

Bem, não sei por onde começar. Estou um pouco angustiada com alguns pensamentos, e realmente indecisa sobre o que fazer da minha vida, então, quando isso acontece, ponho-me  a escrever: sobre o quê? bom, hoje será sobre a brevidade de tudo.
Percebo todos os dias como as coisas são breves, momentâneas. Numa velocidade muito maior do que a da luz, os meus pensamentos e conclusões passam por mim, me tornam diferente por um piscar de olhos, e depois, tudo volta ao normal.
Não entendo: constantemente mudamos. Mas mudamos igualmente todos os dias.
Se pergunte quantas vezes você já tentou tomar iniciativa pra começar a academia na próxima segunda-feira; ou então quantas vezes já disse que ia parar de fumar e nunca conseguiu.
Tudo isso tem a ver com o pensamento, mesmo que não percebamos.
Pra mim, isso tudo acontece porque nossa cabeça, cansada de tomar iniciativas que o nosso corpo não obedece, decidiu fingir todos os dias que está mudando.
Sabe, nem tudo é mudança. Até mesmo a vida é igual. Todos nascemos, nos apaixonamos, temos amigos, perdemos alguém da familia e então morremos. Pelo menos essa é a lei natural da vida. Mas o que me atormenta é o fato de que cada mudança parece única, cada mudança parece nova, como se fosse a primeira, mesmo sendo a milésima.
O problema de sermos enganados constantemente pela nossa mente, é uma coisinha chamada esperança, que está sempre conosco, desde crianças.
Uma coisa tão humana, tão presente, mas ao mesmo tempo tão frágil e fácil de tirar de alguém. Acho que se não fosse a esperança, não teriamos sentido para a vida. Pra quê viver sem ter sonhos? sem ter algo por o que buscar? De imutável já chega a morte!
É por isso que quero falar sobre a brevidade das coisas. É por saber que somos breves, que a vida é breve, e que a esperança também é. Os sonhos de hoje, os sentimentos de hoje, e a pessoa que você é HOJE, não serão os mesmos quando você acordar amanhã pela manhã.
Por isso acredito que devemos viver, devemos encarar cada coisa como se nunca tivessemos visto, e como se nunca mais fossemos ver. Temos que viver, e deixar essa breve existência passar.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Inquietação.

Sabe, mesmo que não pareça, eu tenho escrito MUITO.
Só que não consigo acreditar que nada que eu tenha escrito seja bom o suficiente pra por aqui, entende? Parece que nada me agrada, nada presta, nem eu estou prestando. Pra mais nada.
Tenho noventa e nove por cento de certeza que a culpa é minha: estou demasiada ocupada com minhas questões morais idiotas e sem fundamento. Estou uma inútil. Não quero ser assim, não quero ser triste!
Tenho mãe, namorado, um corpo saudável, trabalho, e ainda consigo guardar um dinheirinho ao longo do mês. Tenho amigos, rio, me divirto, falo besteira. Mas sabe quando parece que não é você quem está ali, parecendo feliz, e sim um fantoche colocado por sei lá quem em seu lugar?
Não aguento isso, não mesmo.
Tenho sentido um ódio muito enorme de mim mesma, do meu ego, e da minha falta de atitude.
Se eu pudesse, eu escondia minha cara com um saco de pão e nunca mais saía para a rua sem ele.
Esses tempos um garoto (um playboy, na verdade) me chamou de otária. Eu, como qualquer pessoa em sã consciência, não gostei.
Mas sabe de uma coisa? Eu sou sim, e não passo de uma otária.
O que eu tenho feito pra mudar essa condição?
Eu nunca quis ser uma pessoa normal, que vê o erro e aceita-o, e hoje, não passo de uma afiliada do governo que só acena a cabeça para o roubo e a covardia.
Cadê aquele espírito de luta, de moralidade, que havia dentro de mim?
Eu sei que deve estar aqui dentro, em algum lugar, e eu tenho certeza: ainda vou me reencontrar.
Pra enfim poder encontrar o mundo.

sexta-feira, setembro 25, 2009

Nó.

E mais uma vez ela estava sozinha. Nua com seus pensamentos e dúvidas. Nada poderia a atingir, porque nela já não havia mais o que ser atingido. Não tinha mais o que pudesse perder, não lhe restava nada - somente sua fé.
Sua fé no outro, na mudança. Havia quem chamasse essa fé de inocência, de inexperiência, mas para ela não importava o que fosse, contanto que aquele nó em seu peito passasse o mais rápido possível.
Suas forças estavam se esgotando enquanto esperava pelo dia em que a felicidade bateria em sua porta. Seu forte nunca foi esperar. Mas nos últimos tempos sua vida andava tão mexida que não importava mais o que era bom ou ruim, nada mais importava - nem ela.
Quem a via assim sentada num beco escuro com seu caderno à mão pensava que a loucura a tinha dominado, mas não fazia ideia que na verdade, ela só estava camuflando a escuridão que insistia em saltar seu peito afora.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Cinza

Hoje o dia está estranho. O sol não quis aparecer, o cinza do céu não era normal, a chuva não sabia se caía ou se ficava, e nenhum pássaro cantou.
Poderia dizer que hoje foi o mais estranho dos dias estranhos.
Em dias como esse, parece que nada tem lógica, e que tudo que você faz não passa de uma impressão.
Os sentimentos flutuam para fora do corpo e se vão, e eu me sinto como se não ouvesse chão, e eu estivesse confortavelmente pairando sobre o solo. As palavras saem mais lentas, o vento sopra para todos os lados. As brincadeiras não tem graça, e você jã não se importa com as coisas pequenas... aliás, você não se importa com mais nada.
Não sei o que isso pode significar, temo que a mudança esteja mais uma vez batendo à minha porta e eu estou deixando ela passar... Não quero que ela passe!
Quero mudar de direção; mudar como o vento mudou.


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P.S.: Prometo que volto a postar mais frequentemente! - é que eu to trabalhando agora, haha. :*

terça-feira, setembro 08, 2009

resurgindo...

O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.

Albert Einstein

sexta-feira, agosto 21, 2009

o Baú do Raul.

Há vinte anos, e São Paulo, o Baú do Raul se fechava para sempre, guardando dentro de si coisas e lembranças de um homem que certamente não será esquecido jamais.
Raul Santos Seixas, ou melhor, Rauzito, foi um cantor de rock do Brasil, que marcou os
anos 70 e 80, mudando pra sempre o jeito de pensar de uma população.
O Maluco Beleza, como era chamado, viveu e morreu fazendo música, e sempre lutando pelo que quis, com muita simplicidade.
Raul Seixas, era muito mais do que somente mais um músico dos anos dourados, ele era também o criador do próprio mundo, e escritor de seu destino.
Sempre acreditou em Deus, e no amor da humanidade. Creia na Sociedade Alternativa, onde todos seriam felizes, sem preconceitos e com muito amor. Muitos podiam o chamar de louco, drogado, alucinado... mas ele nunca deu ouvidos à ninguém, ao não ser ao seu coração; e como ele dizia na música e podiamos ver claramente, Raul era a representação da Nossa Metamorfose constante.
Era um homem como poucos, que teve a chance, e fez a diferença!
Raul, hoje, mesmo vinte anos após a sua
morte, é lindo ver como você ainda faz a diferença nas nossas vidas. É muito bom ver que você ainda vive entre a gente.

VIVA A SOCIEDADE ALTERNATIVA!

sexta-feira, agosto 14, 2009

pensamento solto...

viver pode se resumir em ter todos os seus passos planejados e sempre no mesmo caminho,
mas viver de verdade, não se resume em nada além de aprender a dar esses passos.

terça-feira, agosto 11, 2009

?

Sentir, colocar o lápis no papel ao som da música que te faz pensar e colocar ali tudo que você quer, expor tudo que você pensa. Não é preciso estar profundamente inspirado, nem entender de ortografia e escrita... é preciso apenar querer. Querer botar pra fora tudo que você tem ai guardado pra si mesmo:
Onde está seu auto-estima, garota? Onde você o colocou? Escondeu ele onde nem você mesmo consegue achar, e sabe que nenhum esforço, por maior que seja, o trará de volta. Ele se perdeu, assim como você. Você não sabe o que quer de verdade, o que deseja. Não precisa mais de nada, está anestesiada. Nada importa agora; você só existe, e não quer que sua existência seja interrompida por nada. Você só quer hibernar em seus sonhos porque não aguenta o peso de ser o que é.
Você sempre quis carinho, e um pouco de reconhecimento, mas o que a vida te deu foi desmaselo e a horrível sensação se ser substituível. Você só queria nunca ter existido, mas sabe que se nunca existisse seria horrível. Você novamente não sabe o que quer, mas tem certeza de que só precisa de alguém, que você também não sabe quem é.

domingo, agosto 02, 2009

Para eternizar.

E à medida que o ponteiro dos segundos do seu velho relógio de pulso andava uma casa adiante, seu coração deixava, junto com o tempo que passava, mais um pedaço cair e sangrar. Era quase que instantâneo, e mesmo sem perceber, em pouco tempo o coração dela se resumia em nada mais que uma pedrinha de grafite amaçado e judiado, que foi notavelmente deteriorado com o tempo, mas que tinha vestígios de ter tido épocas felizes, rabiscando por aí e deixando gravada sua marca por onde passava.
Ela nem sempre fora triste assim, ela nem sempre escondera os belos dentes atrás da boca calada, e antigamente era raro que seus olhos verdes se deixassem encharchar por lágrimas de sofrimento.
Ela soubera viver. E vivera porque amava. Era uma apaixonada nata. Apaixonava-se pela vida à cada dia; a natureza era a mais divina obra de Deus, e para ela, os homens eram peças divinas que deviam ser respeitadas e amadas, porque só com amor é que poderíamos mudar as coisas.
Mas a vida, cilada habitual que todos nós vivemos, fez com que o amor dela por todas as coisas se concentrasse em um só corpo, amando uma só alma.
O que a vida não sabia, era que nem todas as pessoas eram como aquela mulher. A maioria das pessoas que a cercavam não se importavam em amar: amar para quê?
Até que um dia, o coração daquela mulher que amava foi atirado aos ventos e por muito tempo permaneceu lá, sangrando com as batidas do relógio da igreja, se perdendo a cada passo que era dado...
O que não se acreditava era que algum dia aquele coração de grafite, visivelmente descuidado, se recuperasse e continuasse a amar cada pequena coisa que visse, mas a vida, mais uma vez, ocilante e pregando peças, transformou aquele coraçãozinho machucado em um inquebrável coração de diamante.
Um coração de pedra? Nunca. Ele apenas acabava de virar o cofre que guardaria o maior e mais puro amor do mundo; que eternizaria aquele sentimento e o manteria guardado, pra quem sabe um dia, soltar por aí novamente.

sexta-feira, julho 24, 2009

Onde está minha casa?

Sabe, tempos de mudanças são difíceis... Mas não de qualquer mudança: os tempos que a nossa alma muda de casa são os piores.
Você literalmente fica sem chão, sem teto. Não há portas para se abrirem, nem existem janelas para deixar a luz entrar; só você e a sua alma, sozinhas, no frio, à beira da estrada e de malas prontas.
"Será que alguém vai parar e nos buscar?", você se pergunta quando vê algumas outras almas e seus donos desembarcando do bonde da solidão, para se acomodarem ao seu lado.
"Acho que agora é deifinitivo", quando você dá mais alguns passos no escuro e vê no chão alguns corpos jogados, com sede e frio, totalmente abandonados.
Nesse lugar, só existe a noite. Uma noite que não quer terminar jamais. Ou será que o dia é que foi encoberto pelas nuvens de dor que passam ali?
De repente, caminhando mais alguns metros ao lado daquela estrada, no meio do nada você reconhece um rosto. Não pode ser, foi ele quem mandou sua alma embora, como pode estar aqui também? "Será que ele sente dor?". Você se aproxima ainda desoladamente curiosa, ele te vê e rapidamente escondo o resto. "Ela não pode me ver aqui, não pode me ver assim", ele clama.
E sem pensar, você anda e senta-se ao lado dele. Ambos ali, de coração judiado, à beira da estrada, mas um detalhe, ele está sem malas. Ele havia perdido seu coração.
O coração daquele rapaz está sentado ao lado dele, ansiando por respostas, por parar aquela dor.
Subitamente os dois se olham, e algo estranho acontece: uma réstia de sol bate no peito vazio dos dois, que torna a aquecê-los. Fecham os olhos, se abraçam. Já não estão mais naquele lugar. E ela está sem malas agora, porque não precisa mais disso: sua alma acaba de voltar para casa.

domingo, julho 19, 2009

Across the universe

Palavras flutuam como uma chuva sem fim dentro de um copo de papel
Elas se mexem selvagemente enquanto deslizam pelo universo
Um monte de mágoas, um punhado de alegrias estão passando por minha mente
Me possuindo e acariciando

Nada vai mudar meu mundo

Imagens de luzes quebradas que dançam na minha frente como milhões de olhos
Eles me chamam para ir pelo universo
Pensamentos se movem como um vento incansavel dentro de uma caixa de correio
Elas tropeçam cegamente enquanto fazem seu caminho pelo universo

Nada vai mudar meu mundo

Sons de risos, sombras de amor estão tocando meus ouvidos abertos
Me excitando e convidando
Um amor incondicional sem limites que brilha em minha volta como milhões de sóis
E me chamam para ir pelo universo

Jai guru deva. Om.

Nada vai mudar meu mundo.

sexta-feira, julho 17, 2009

Selo


Olá amigos! que tal o selo que eu recebi da Introspectiva? Eu adorei. (:

Mas enfim, vamos aos costumes :


1. Colocar no post o nome do blog que te indicou ao Prêmio:

Introspectiva



2. Escrever uma mensagem de agradecimento ao blogueiro que te indicou:

Introspectiva, muito obrigada por lembrar de mim, e considerar o meu blog! Gosto muito do que você escreve, e certamente, foi uma espécie de honra pra mim ganhar este selo justamente de ti. Obrigada.


3. Escrever 5 características minhas:
  • Teimosa
  • Fala o que pensa
  • Criativa
  • Ousada
  • A última fica à critério de vocês. haha
4. E os blogs que acompanho e merecem:


Aloha
Descontente Contentamento
amanhecer das flores,

Justificando

Faz um tempinho que não vinha postar aqui... quem sabe foi porque eu resolvi viver.
Sabe, monotonamente como sempre, nessa pequena cidade de 50 mil habitantes, eu consegui perceber que a vida não dá pra ser idealizada. Quer dizer, você idealiza ela, sonha, faz planos, mas quando chega na hora de concretizar, não tem mais toda aquela graça de antes...
Eu percebi que eu gosto do inesperado, de ver as surpresas que o dia reserva pra mim. Eu gosto de sair pela porta da minha casa e encontrar um mundo totalmente diferente e inesperado, do jeito que ele é. Sem sonhos, sem expectativas muito grandes, só com a cara limpa e a alma lavada.
Na verdade, acho que foi por isso que eu parei um tempinho de escrever aqui. Acho que eu queria ver de novo como era o mundo lá fora antes de desenvolver um pensamento crítico sobre ele, sabe? "Tudo que é de mais cansa", e é verdade. Até escrever aqui, que é uma das coisas que eu mais gosto, cansou por um tempinho.
Mas agora, depois desse "break", eu prometo que volto aqui todos os dias, se possível. ;)
Ah, dexa eu contar pra vocês: acho que meus dias de moleza vão acabar. Estou na espectativa de um emprego *-* Tomara que dê tudo certo, me desejem sorte.

Beijos, leitores :)

terça-feira, julho 07, 2009

'blogando' na escola, haha

Bom dia leitores! Bom, fiz uma crítica pro colégio esses tempos sobre o meio ambiente X a vaca. É, o assunto é meio estranho mesmo, mas é bom a gente se informar um pouquinho mais antes de por a culpa do aquecimento global em cima da coitada, né mesmo? Enfim, aí ta a crônica, olhem e digam o que vocês acham. (a professora de literatura gostou ;p)

Evolução ou Degradação?

Conhecemos, convivemos, comemos sua carne, bebemos do seu leite. A vaca, se dúvidas, tanto hoje em dia como antigamente, é crucial nas sociedades. Tanto no sentido econômico, quanto qualquer outro, já que até animal sagrado e digno de rezas, ela é.
Está presente no nosso meio há milhares de anos. Atuando fortemente como um dos pilares mais importantes para a evolução da nossa espécie.
É um animal domesticável, muito fácil de lidar. Come pasto, bebe água de rios e córregos se não tiver de melhor qualidade, e ainda nos fornece leite, além de poder nos dar carne, se quisermos. Além de ter aquelas manchinhas pretas no seu couro, que dá a ela um toque pra lá de especial. De longe, um animal perfeito, não fosse pela sua elevada emissão natural de gases que auxiliam com o aquecimento global, como o metano, por exemplo.
É aí que começam os problemas. Pessoas acusam a pobre bovina de ser responssável por boa parte da degradação ambiental de nosso planeta, mas se esquecem que é ela que gera o leite que seu filho caçula toma antes de ir para a jornada escolar.
Colocam toda a culpa na pobrezinha da vaca, enquando a China aumenta cada dia mais sua gigantesca emissão anual de CO2 na atmosfera, mas não é notada, porque está na tentativa de aumentar a tecnologia do mp5 da sua filha adolescente, e otimizando dez vezes mais o motor do seu carro que está na garagem agora, caro leitor.
É nestas horas que vemos o quanto o ser humano é uma raça que se contradiz. Uma raça, com o perdão da palavra, hipócrita. Que quer dar uma de ambientalista do Greenpeace, se preocupando com a emissão natural de metano de um animal que esteve nos alicerces de sua evolução, enquando compra mais um carro pra engarrafar no tráfego de São Paulo, que com certeza, emitem mais gases num dia, do que o pobre bichano emitiria em semanas. Enquanto as coitadas que levam a culpa pelo aquecimento global estão puxando arados pra colocar comida na sua casa, você está usando seus cheirosos sprays de aerosol e aumentando sua cota diária de poluição; e continuará aumentando-a, a cada atividade do seu dia.
Por isso, é que só tenha uma coisa a dizer: Parabéns, homem, por você ser tão bom em colocar a culpa nos outros. Você vai sair livre dessa vez, mas não reclame se o meio ambiente se vingar de você, e não da vaca que você culpa.
Obs.: O homem está destruindo em um século, o que as vacas ajudaram a manter por 10.000 anos.
É de se pensar, não?!

sexta-feira, julho 03, 2009

Desabafo

Hoje na minha produtiva aula de Sociologia - a última aula da semana, por sinal - fiquei realmente motivada a falar do mundo que nos cerca, e das coisas que somos "forçados" a fazer.
Como podemos ser tão facilmente massacrados pela mídia? Como podemos ficar tão acomodados às situações do mundo de hoje?
Ninguém mais se surpreende com nada, hoje em dia. A morte, a violência e a corrupção, pelo menos no Brasil, são tratadas com total banalidade e descaso. As pessoas hoje são livres e não sabem o que fazer com tamanha liberdade. Por quê? Porque não há limites.
Na minha concepção (e de alguns colegas também) até a liberdade deve ter limites, porque nós simplesmente não sabemos o que fazer com ela. A opressão já sofrida pelas pessoas no século passado, com a ditadura, fez com que nos acomodássemos, e não existisse mais a vontade de lutar por uma causa humanitária. A preguiça é o mau do século. A preguiça e o egoísmo.
Pode perceber, caro leitor, que são pouquíssimas as pessoas no mundo de hoje, que se esforçam por um bem maior. O povo só se esforça quando quer consquistar seus desejos pessoais. Quanto a sociedade: MEU DEUS, O QUE É A SOCIEDADE?!
Já nascemos alienados por nossos pais, pelos nossos professores, pelo desenho animado que assistimos, pela boneca que passa no comercial da tv. Compramos coisas que não precisamos comprar, vestimos roupas que muitas vezes não nos deixam confortáveis, ouvimos músicas que não gostamos, tudo porque a mídia nos dita que deve ser assim.
Se um colega de sua escola resolve ser diferente, estudar bastante, não sair de casa, e ter bastante aptidão ao violino além de ouvir somente música clássica, você no minímo vai zoar da cara dele. Não temos mais escolhas. Ou melhor, temos sim, temos toda a liberdade do mundo, mas que nos sufoca. Não nos deixa viver o que gostamos, em função das novidades, do gosto da massa.
Eu não quero fazer parte da massa! Eu quero usar branco enquanto os outros vestem preto. Eu quero socialismo numa futura potência capitalista. Eu quero humanidade no mundo. Quero poder viver por paz e amor sem ser desprezada. Quero ouvir Beatles em casa tomando chá e tocando violão enquanto os da minha idade estão na balada. Quero lutar pelos meus direitos. Quero manifestar pela sociedade. Eu quero, fazer o que tem que ser feito. Quero ser um espírito livre: alienação não me pega mais!

Quero agradecer à Renata, por me dar uma forcinha básica pra enfrentar a turma hoje. IOAHEIOAHE obrigada reris (L)

quinta-feira, julho 02, 2009

Quantas vidas?

Hoje, lembrei-me dos sonhos que eu já tive. Engraçado como olhando de longe eles parecem tão banais: ir para a Lua, mergulhar sozinha no meio do Pacífico, fazer faculdade de astronomia, saber voar, fugir pra bem longe de tudo. Mas para mim, são mais do que sonhos infantis, irrealizáveis, são pedaços do meu passado; são pedaços de uma Ana Gilda que já passou, que já deu o que tinha que dar, e simplesmente foi embora, junto com alguns gostos, velhos hábitos... junto com algumas músicas que lembravam certas pessoas, com alguns amigos até... E estariam agora, enterrados sob o grande baú da minha memória, o baú das minhas vidas.
Já se perguntou quantas vidas vivemos dentro de uma só?
São fases de nós mesmos que passam, e se modificam, pra nascer um outro ser, um outro caminho. Como sempre digo, as portas do destino se abrem, e a cada escolha mudamos, mas também, a cada escolhas renascemos. Encontramos um mundo novo. Olhamos as coisas sob outra perspectiva e então vemos coisas que jamais imaginamos, naquela mesma cena onde passávamos todos os dias de ônibus. Vemos uma borboleta bater as asas, olhamos para as cores dos beija-flores.
Só depois de renascermos, é que passamos a ver que o desabrochar de uma rosa é muito além do que isso: é sinal de que o mundo renasce conosco também, todos os dias. E de que o baú das nossas memórias é bem maior do que imaginamos...






AAAH, me lembrem de postar o selo que a Introspectiva me deu! Beijos.

quinta-feira, junho 25, 2009

Tudo muda, o tempo todo, no mundo.

Incrível, que como a cada momento, cada milionésimo de segundo, cada vez que o ar entra ou sai de nossos pulmões, estamos diferentes. Mudados. Uma mudança pequena, ou grande, ou tanto faz... mas certamente nos tornamos diferentes, mais experientes.
O incrível, é o pensamento que muda totalmente a cada música que passa na rádio, a cada nova ideia que surge na mente, a cada vez que piscamos os olhos.
Os amigos mudam, e mudamos com eles. Os amigos trocam. Trocam roupas, olhares, trocam de amigos. Somos trocados e trocamos tão despercebidamente, que não há tempo para ressentir, tempo para sequer pedir desculpas ou dizer um adeus. A cada amigo que se vai, encostamos uma porta de nossas vidas. E a cada um que chega, abrimos nossas janelas pra que a luz possa entrar mais uma vez.
A mudança, ou renovação, é tão constante em nossas vidas, que não são mais percebidas com freqüência. É claro, que como sempre, haverão os que querem continuar inertes a todo tipo de renovação, mas que mesmo continuando inertes, tornam-se involuntariamente diferentes do resto.
Mudamos nossas roupas, nosso vocabulário, nossos hábitos, nossos gostos. Os amores mudam, as cores mudam, o céu muda. Mudam também as estações, os dias do ano, as fases da vida. Mudamos conosco as épocas, as modas... mudamos a música! Mudamos nossos conceitos, a ciência, o conhecimento. Podemos a qualquer dia mudar o que quisermos, a hora que quisermos. E também, tornarmos a nós mesmos, seres capazes de gerar a mudança boa. Mas podemos mudar qualquer coisa, ao não ser o nosso coração.
A tristeza vem, o amor vem, a alegria, e todas as emoções vem. Se encontram e se instalam aqui dentro. Ora uma governa, ora a outra. Mas elas não mudam, elas simplesmente passam. Nossas dúvidas essenciais nunca serão solucionadas, nossas respostas existenciais nunca chegarão. Não vai haver uma placa dizendo para virar à esquerda se quiser encontrar o céu, e nem um alarme soando quando sua hora chegar. Não há certeza. Só existe uma vida, e milhares chances de mudar. E se há alguma coisa imutável é você com suas escolhas. Essas serão eternas, mesmo que não durem para sempre. E sua vida é curta de mais pra não arriscar.

segunda-feira, junho 15, 2009

O mundo é dos céticos!

Depois de tantos anos (haha) e tantas experiências nessa minha vida dogmática, cheia de certezas que nem sempre são certas, pelo menos não para todos, eu percebi que o mundo realmente é dos céticos.
Estes é que são felizes! Nunca são pegos de surpresa. Sempre pensam nos dois lados da coisa. Enquanto nós, dogmáticos que somos, acreditamos em juras, promessas, em segredos que serão eternamente guardados, confidencias absolutas, e não sabemos que um dia seremos pêgos de surpresa.
Os céticos não sofrem com amor, porque amam não amando, não se entregam cem por cento;
eles não sofrem a dor de perder uma pessoa, porque percebem que ela pode simplesmente nunca ter pertencido à eles;
eles não se encomodam tanto, não se importam com pessimismo ou otimismo, sempre um dentro do outro. Eles sim é que tem uma felicidade.
Não há sofrimento! Por mal lhe pergunte, mas como haveria a perda, a falha, o roubo, se nada nunca esteve cem por cento certo? se sempre havia um outro lado a ser descoberto?
Queria poder esbanjar desse luxo, de não sofrer, de ser simplesmente inatingível, mas infelizmente, minha dogmática mente, me impede de mudar.
Mas então me pergunto: somos nós, reis das certezas, imutáveis seres, cem por cento infelizes e despreparados?! Eis o X da questão.

terça-feira, junho 09, 2009

Comunico:

Quando no frio das curtas tardes nubladas de inverno, me perco e me encontro procurando, lendo, escolhendo palavras, me questiono o porquê.
O porquê de escrever, o porquê de não saber porquê. Sabe, algumas coisas às vezes tem potencial o bastante para me fazer pensar em desistir, e nunca mais riscar sequer uma linha no papel. Mas aí, vejo sem ver, uma outra coisa, que brilha fraca e oprimida naquela imensa escuridão, que dá um grito surdo, mas que chega aos meus ouvidos, e num piscar de olhos me faz mudar de ideia: meu orgulho.
E lá está ele, ferido, mas vivo. Não pronto, mas disposto a recomeçar. Disposto como na primeira vez que escrevi, como na primeira palavra - ou melhor, o primeiro rabisco.
Já tentei pintar telas, assistir animes e ler mangás, desenhar (até que não sou tão ruim assim), tocar violão, ser hippie, ter um estilo definido, e tantas outras inumeráveis tentativas de me fantasiar, mas aí me pego compondo uma estrofe em mente, e percebo que não devo negar minha natureza: nasci para escrever!
E mesmo que não gostem, mesmo que achem o que eu exponho ridículo, sem fundamento, óbvio, ou qualquer coisa que seja, eu não me importo: Continuarei escrevendo, para a desgraça de todos.

sexta-feira, junho 05, 2009

05-06-09

"Existe um ser que mora dentro de mim como se fosse a casa dele, e é. Trata-se de um cavalo preto e lustoso que apesar de inteiramente selvagem - pois nunca morou antes em ninguém nem jamais lhe puseram rédeas nem sela - apesar de inteiramente selvagem tem por isso mesmo uma doçura primeira de quem não tem medo: come às vezes na minha mão. Seu focinho é úmido e fresco. Eu beijo o seu focinho. Quando eu morrer, o cavalo preto ficará sem casa e vai sofrer muito. A menos que ele escolha outra casa e que esta outra casa não tenha medo daquilo que é ao mesmo tempo salvagem e suave. Aviso que ele não tem nome: basta chamá-lo e se acerta com seu nome. Ou não se acerta, mas, uma vez chamado com doçura e autoridade, ele vai. Se ele fareja e sente um corpo-casa é livre, ele trota sem ruídos e ai. Aviso tambem que nao se deve temer seu relinchar: A gente se engana e pensa que é a gente mesma que está relinchando de prazer ou de cólera, a gente se assusta com o excesso de doçura do que é isto pela primeira vez."

Clarice Lispector.

quinta-feira, junho 04, 2009

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amizade;
alegria, companheirismo... era isso que me faltava!

bom final de quinta-feira.

terça-feira, junho 02, 2009

02-06-2009

Tudo bem que um friozinho ia bem agora, só pra marca o início do inverno...
mas pqp! não era pra tanto! Vamos todos congelar, hehe :D


Tempo agora (15:04h.): seis graus, sensação térmica de três.

domingo, maio 31, 2009

Manhãs de domingo.

Acredito, que se algum dia - daqui uns vinte e poucos anos -, me perguntarem do que eu mais sinto falta da cidade pequena onde nasci, responderei que sinto falta do ar de domingo.
Cidades pequenas têm essa vantagem: nos sentimos em casa em qualquer parte, e nos familiarizamos com tudo. Guardamos boas lembranças de aconchego e de vivência em família com aquele calor humano nos corações.
Ainda me lembro dos domingos de inverno em que meu pai e eu acordávamos cedo para ver a geada nas folhas das árvores, sentir o cheiro da natureza, ouvir o canto soberano dos joão-de-barro em cima de nossa casa, e sentávamos para ver tv, no frio, mas ao mesmo tempo no calor do lar.
Aquele ar de família, de confraternização, invadia todas as casas da vizinhança, e fazia com que pelo menos naquele dia, esquecessemos dos problemas financeiros, das brigas de vizinhos, da falta de luz na rua, e parássemos para conversar e assistir corrida na televisão, que ficava ligada no canto da sala.
Lembrarei certamente dos poucos, mas mais bonitos anos da minha vida, junto de tudo que eu precisava pra ser feliz. Com certeza lembrarei da minha infância.
Essa manhã, acordei com a sensação de que meu pai entraria a qualquer momento pela porta da cozinha, pegaria minha mão e me levaria para ver a geada nas folhas e ouvir o som dos pássaros.
Hoje, pela primeira vez em muitos anos, lembrei e dei valor àqueles momentos felizes que eu nunca tinha notado. E pela primeira vez em tempos, me lembrei do valor que têm as pessoas, e do valor que temos que dar à elas.
Me lembrei que a felicidade está nas pequenas coisas, e que pra ser feliz, basta querer...

terça-feira, maio 26, 2009

26-05-2009

Não quero tudo certo, tudo programado, quero descontrair, quero desajeitar!
Balançar meu mundo, tirar as coisas do lugar. Quero tudo diferente, quero tudo de novo, quero tudo igual. Quero tudo com você. Quero só amar você. Quero sentir com você.

domingo, maio 24, 2009

desabafo.

Primeiramente, por quê? Por que sentimos empatia por algumas pessoas que não merecem isso? As vezes, acontece tão de repente que você chega a nem notar. Essa pessoa aparece na tua vida do nada, vira teu amigo, te sacaneia, para de falar contigo, faz você se sentir mal, tenta tirar a única coisa que você tem, você realmente fica no inferno nas mãos dessa pessoa, mas mesmo assim, teimosamente, você continua ali, parado, inerte a tudo isso, como se nada tivesse acontecido, e disposto a perdoar.
Por que ser legal? Por que ser justo? Por que saber perdoar? Por desencargo de consciência? Ah, e alguém faz isso por você?
Não, ninguém faz isso por mim.
Só queria que fosse diferente, sabe? Que pudesse confiar, que pudesse abraçar sem medo de ser apunhalado.
Queria amigos, amigos que me estendessem a mão e não pedissem absolutamente nada em troca. Queria honestidade.
Por que me importo tanto com o que algumas pessoas vão pensar? Por que me importo tanto em não errar? Por que eu me culpo pelo que eu não fiz? Por que me castigo? Por quê?
Não sei. Não quero respostas. Quero deixar minhas dúvidas, quero aliviá-las. Soltá-las longe de mim... Não afogá-las. Quero-as vivas, mas não as quero perto.
Você me faz pensar, refletir sobre a importância, e perceber que não significo nada pra você. Talvez por sermos iguais?! Quem sabe...


Mesmo sabendo que nunca serão respondidas, quero minhas dúvidas aí, expostas.

sábado, maio 23, 2009

Vertentes.

A cada escolhe sua, fica pra trás uma outra, talvez mais boa, ou menos. Mas ela sempre ficará pra trás. A cada novo caminho, se perde a chance de andar por um outro, que com certeza nos levaria até coisas que nunca imaginamos. A cada palavra dita, se perde a chance de ficar em silêncio, de somente escutar.
O que quero dizer, é que por mais que tentemos, não podemos ter dois opostos conosco. Todas as vezes que decidimos seguir em frente com alguma coisa, deixamos outra de lado, e sucessivamente isso vai acontecendo. Tudo é um ciclo. Tudo é renovação. São escolhas, caminhos, chances, desejos. São oportunidades de mudança, ou então de continuidade.
Nossa vida é como um rio imenso, com vários afluentes. Nós somos os peixes desse rio. Não começamos em seu início, e não acompanharemos ele para sempre, nem por todos os caminhos. Mas decidimos qual curso queremos seguir. Alguns, levam-nos até o mar, outros à uma enorme queda, já outros, morrem no seco.
Nosso destino, somos nós quem fazemos. E cabe somente a nós mesmos decidirmos o que queremos. No final, ninguém morrerá por nós, por isso não deixe que vivam a sua vida.


Robi. Dedicado à ti. Por me fazer pensar :D OIAHSEI :*

quinta-feira, maio 21, 2009

21-05-2009

Se existe amor, há também esperança de existirem verdadeiras famílias, verdadeira fraternidade, verdadeira igualdade e verdadeira paz. Se não há mais amor dentro de você, se você continua a ver os outros como inimigos, não importa o conhecimento ou o nível de instrução que você tenha, não importa o progresso material que alcance, só haverá sofrimento e confusão no cômputo final. O homem vai continuar enganando e subjugando outros homens, mas insultar ou maltratar os outros é algo sem propósito. O fundamento de toda prática espiritual é o amor. Que você o pratique bem é meu único pedido.
(Dalai Lama)



Nos últimos dias, a minha falta de criatividade se tornou imensa, mas não tanto quanto a minha vontade de escrever aqui. Estou postando outras coisas, não menos sugestivas, mas que podem substituir minhas palavras. Acho que vai continuar assim por um tempo, mas vou continuar postando também, só pra não perder o costume. :D

P.S.: Parabéns pelos dezoito anos, Samuca. Tudo de bom!

sexta-feira, maio 15, 2009

15 - 05 - 2009

"Para onde quer que virasse, via cores brilhantes: nos monótonos prédios de concreto, nas lojinhas sem porta e de telhado de zinco, na água lamacenta que corria pela sarjeta. Era como se um arco-íris tivesse penetrado em seus olhos."
(...)
"Na rua, Mariam viu gente parando onde quer que estivesse. Nos sinais, surgiam rostos das janelas dos carros, voltados para aquela maciez que caía. 'O que a primeira neve da estação tinha de tão especial', pensou Mariam, 'o que a tornava tão fascinante? Seria a possibilidade de ver algo ainda puro, ainda intocado? Capturar a graça efêmera de uma nova estação, um adorável começo, antes que tudo aquilo fosse pisoteado e estragado?"


A cidade do Sol, Khaled Hosseini.

terça-feira, maio 12, 2009

Deixe a chuvar cair... eu não me importo!


Ela, que geralmente representa tragédias, destruição, sofrimento, HOJE, está nos trazendo de volta a vida. A vida perdida há quatro meses, que enfim hoje, começa a renascer por meio dessa pequena esperança.
Moro em Santa Catarina, no sul do mundo, e por incrível que pareça, a sede chegou aqui também. Animais e pessoas morrendo por falta d'água aqui em uma cidade de poucos habitantes,
enquanto nas grandes metrópoles, desperdiçam esse bem precioso que tanto nos faltou.
Mesmo que seja banal, mesmo que seja repetido, mesmo que você não queira ouvir, eu peço: não gaste água à toa.
Nós também achávamos que esse problema nunca chegaria aqui, que era coisa de pobre, coisa de gente que mora no semi-árido, mas chegou... A falta desse bem tão fundamental, hoje é comum, é uma realidade que ninguém percebe.
É tão bom ver que depois de tanto tempo nosso desejo foi atendido, e ela caiu do céu. É muito bom saber que a nossa esperança está voltando, e a felicidade está voltando às faces das pessoas que eu conheço. O sol que nos deixava agoniados, agora poderá sorrir novamente, sem culpa.
E tudo que passou nos fez aprender que nós pagamos por nossos atos.
O que nós fazemos, nós recebemos em troca. Por isso, peço que pense bem e se pergunte "O que eu tenho feito?".

Eu, e o planeta agradecemos.

sábado, maio 09, 2009

"Os grandes heróis, somente fizeram o que era preciso."

O mesmo mundo que te rodeia, é o mundo que me cerca também. Os mesmos problemas que te assombram, já me assombraram ou vão me assombrar também.
A vida, por mais singular que pareça, é um ciclo.
O amor que você sente, outra pessoa também já sentiu. A sua vida, já aconteceu antes, com alguém que você nem sonhou em conhecer, e que também nunca imaginou que você existisse.
É tudo um ciclo, uma renovação. É tudo repetido, mas tudo novo ao mesmo tempo.
O universo, com sua energia nos dá a cada dia a chance de fazer história. De construir uma história diferente, e de mudar essa sequência, e quem determina se vai mudar ou não, é você.
O que temos de diferente dos grandes homens? O que temos de diferente de Alexandre, Ulisses, reis e rainhas? Nada.
Somos todos de carne e ossos, com sangue pulsando nas veias. Temos coração, cérebro, órgãos vitais, e órgãos que dão vida. Somos todos iguais, repetidos, um padrão. Mas alguns, fugiram à regra. Alguns simplesmente quiseram, e foram, mais além. Quiseram ser lembrados, quiseram fazer algo para marcar, para não serem esquecidos. Por quê? Não sei... talvez carência, talvez ambição, ou então a siples necessidade de ver os outros felizes, ou não.
O que nos difere de pessoas que foram, e são grandes até hoje, que guardamos em nossa memória, é que estes, tomaram uma atitude.
Nem sempre a atitude certa. Mas tomaram. Conquistaram terras, ajudaram o povo, alguns submeteram o povo ao seu favor, mas o que importa é que cada um deles não pensou só em si.
Mesmo os piores homens, como Hitler, pensaram em alguém além deles somente.
O que nos torna tão diferentes a estes célebres da história, é que eles correram atrás, e não se importaram se o que eles queriam soava estranho ou não aos ouvidos dos outros.

"Somos do tamanho de nossos sonhos."

terça-feira, maio 05, 2009

05-05-2009

1 mês sem postar aqui, maaaaas, finalmente estou de volta.
Foi um mês sem inspiração, um mês de novas descobertas da minha vida, um mês só meu.



"
Sozinho, meu pensamento focaliza em alguém. Deixo-o livre, e de repente meu coração aperta. Mas não estou triste, pelo contrário, deixo escapar um sorriso. Comer não me parece tão importante, agora me sinto alimentado por outra coisa. Acordo sempre com os mesmos pensamentos, e os mesmos me impulsionam a ter um grande dia. Quando te vejo sinto coisas estranhas, mas boas. Quando falo com você minha cabeça pensa direito, mas minhas palavras saem embaralhadas, e minhas mãos ficam suando. Meu pensamento focaliza alguém, esse alguém é você. É, estou amando."

Robert Nesta Marley

sexta-feira, março 27, 2009

simples assim

Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora.
E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante.
Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo...

[Mário Quintana]

sexta-feira, março 20, 2009

autumn.


Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.

sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Queria que você estivesse aqui...


Então, então você acha
que consegue distinguir
O céu do inferno
Céus azuis da dor
Você consegue distinguir
um campo verde
de um frio trilho de aço?
Um sorriso de um véu?
Você acha que consegue distinguir?
Fizeram você trocar
Seus heróis por fantasmas?
Cinzas quentes por árvores?
Ar quente por uma brisa fria?
Conforto frio por mudança?
Você trocou
Uma pequena participação na guerra
Por um papel principal numa cela?

Como eu queria
Como eu queria que você estivesse aqui
Somos apenas duas almas perdidas
Nadando num aquário
Ano após ano
Correndo sobre o mesmo velho chão
O que encontramos?
Os mesmos velhos medos,
Queria que você estivesse aqui...

segunda-feira, fevereiro 09, 2009

posso mesmo confiar?

... dia estranho hoje, com horas de sol e calor, e horas de chuva e frio. Senti que esse dia podia estar parecendo comigo mesma. Que estou em horas quentes e de alegria extrema, como diria um amigo: esbajando felicidade. E que também posso estar em horas tristes e melancólicas, sem crer, e sem confiar nem em minha própria sombra.

Hoje, me peguei pensando sobre as pessoas que me cercam... aquelas que estão ligadas a mim muitas ou poucas horas por dia, mas que possuem grandes e valiosas informações da minha vida. Será mesmo que eu posso confiar nelas? Ou será que eu posso encaixá-los numa comunidade que eu vi no orkut esses tempos q dizia: são "tudo pilantra" ? Realmente eu não sei.

Mas sei que já passei pelas minhas nas mãos de supostos amigos, e que acho que já está mais do que na hora de abrir meus olhos para o que há em minha frente.

Sim, peço desculpa para os bons amigos, que talvez estejam lendo isso, e que sabem que são bons amigos e que não desconfiaria deles por nada. Mas eu só queria saber mesmo se posso confiar de verdade, em qualquer situação, e poder ter a certeza de que alguns de meus amigos não revelariam meus segredos nem sob tortura.

Acho que talvez eu esteja querendo achar agulha no palheiro, ou como queira, mas se alguém souber de um amigo fiel, sincero, honesto, e leal, por favor, contate-me.

Um Beijo.

Ana Gilda Vicenzi

ano novo, vida velha

... vida velha sim, com os mesmos amigos, mesmos sonhos, aspirações, desejos - com o mesmo amor - enfim, tudo igual. Mas uma chance de mudar tudo. Uma chance que a vida nos dá todo trinta e um de dezembro, uma chance única, que jamais será igual a outra. É essa talvez a chance, ou melhor, a 'brecha' que temos para melhorar a nossa vida pra frente. Pra alguns, recomeço. Pra mim, continuação.

Quero abraçar com todas as minhas forças essa chance que a vida está me dando, de refazer minhas idéias, minhas filosofias, de dar um novo rumo para minha vida, mas um rumo sem sair do lugar. Não quero mudanças, amo tudo como está e definitivamente iria odiar se tudo mudasse. Mas não me encomodo, aliás, agradeço por poder mudar, por estar mudando...

Sabe, eu quero ser alguém diferente. Alguém que ame mais do que ama, que viva mais do que eu vivo, que aprenda mais do que eu aprendo. Uma pessoa que se levante à cada queda, que se renove à cada dificuldade. Não, eu não sei ser assim. Quem sabe eu aprenda, ou então quem sabe tudo isso não passe de fase, de momento.

À cada dia que passa, eu tenho mais motivos para viver e ser melhor, sabe? Só de ver os olhos da pessoa que eu amo brilharem de felicidade, ou de ver os seus dentes quando sorri de alegria, meu coração se ench
e de esperança para um novo final.

Quero de volta alguns amigos que eu acho que deixei para trás. Quero senti-los comigo de novo. Quero mais razões pra viver, mais razões pra lutar. Não consigo parar, me acomodar. Eu necessito da peleja todos os dias, do coração batendo mais forte, mesmo que seja ao ver uma novela.

Quero uma nova chance de fazer feliz, e eu sinceramente espero a tê-la.

Ana Gilda Vicenzi