sexta-feira, setembro 25, 2009

Nó.

E mais uma vez ela estava sozinha. Nua com seus pensamentos e dúvidas. Nada poderia a atingir, porque nela já não havia mais o que ser atingido. Não tinha mais o que pudesse perder, não lhe restava nada - somente sua fé.
Sua fé no outro, na mudança. Havia quem chamasse essa fé de inocência, de inexperiência, mas para ela não importava o que fosse, contanto que aquele nó em seu peito passasse o mais rápido possível.
Suas forças estavam se esgotando enquanto esperava pelo dia em que a felicidade bateria em sua porta. Seu forte nunca foi esperar. Mas nos últimos tempos sua vida andava tão mexida que não importava mais o que era bom ou ruim, nada mais importava - nem ela.
Quem a via assim sentada num beco escuro com seu caderno à mão pensava que a loucura a tinha dominado, mas não fazia ideia que na verdade, ela só estava camuflando a escuridão que insistia em saltar seu peito afora.

sexta-feira, setembro 18, 2009

Cinza

Hoje o dia está estranho. O sol não quis aparecer, o cinza do céu não era normal, a chuva não sabia se caía ou se ficava, e nenhum pássaro cantou.
Poderia dizer que hoje foi o mais estranho dos dias estranhos.
Em dias como esse, parece que nada tem lógica, e que tudo que você faz não passa de uma impressão.
Os sentimentos flutuam para fora do corpo e se vão, e eu me sinto como se não ouvesse chão, e eu estivesse confortavelmente pairando sobre o solo. As palavras saem mais lentas, o vento sopra para todos os lados. As brincadeiras não tem graça, e você jã não se importa com as coisas pequenas... aliás, você não se importa com mais nada.
Não sei o que isso pode significar, temo que a mudança esteja mais uma vez batendo à minha porta e eu estou deixando ela passar... Não quero que ela passe!
Quero mudar de direção; mudar como o vento mudou.


---
P.S.: Prometo que volto a postar mais frequentemente! - é que eu to trabalhando agora, haha. :*

terça-feira, setembro 08, 2009

resurgindo...

O ser humano vivência a si mesmo, seus pensamentos como algo separado do resto do universo - numa espécie de ilusão de ótica de sua consciência. E essa ilusão é uma espécie de prisão que nos restringe a nossos desejos pessoais, conceitos e ao afeto por pessoas mais próximas. Nossa principal tarefa é a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando o nosso círculo de compaixão, para que ele abranja todos os seres vivos e toda a natureza em sua beleza. Ninguém conseguirá alcançar completamente esse objetivo, mas lutar pela sua realização já é por si só parte de nossa liberação e o alicerce de nossa segurança interior.

Albert Einstein