sexta-feira, setembro 25, 2009

Nó.

E mais uma vez ela estava sozinha. Nua com seus pensamentos e dúvidas. Nada poderia a atingir, porque nela já não havia mais o que ser atingido. Não tinha mais o que pudesse perder, não lhe restava nada - somente sua fé.
Sua fé no outro, na mudança. Havia quem chamasse essa fé de inocência, de inexperiência, mas para ela não importava o que fosse, contanto que aquele nó em seu peito passasse o mais rápido possível.
Suas forças estavam se esgotando enquanto esperava pelo dia em que a felicidade bateria em sua porta. Seu forte nunca foi esperar. Mas nos últimos tempos sua vida andava tão mexida que não importava mais o que era bom ou ruim, nada mais importava - nem ela.
Quem a via assim sentada num beco escuro com seu caderno à mão pensava que a loucura a tinha dominado, mas não fazia ideia que na verdade, ela só estava camuflando a escuridão que insistia em saltar seu peito afora.

3 comentários:

Minhas Psitas disse...

Ana, tem selos pra você lá no Introspectiva!

Um grande beijo!!

Robi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Robi disse...

Tem 3 selos pra ti no meu blog, Aninha.

Beijo :*