terça-feira, junho 09, 2009

Comunico:

Quando no frio das curtas tardes nubladas de inverno, me perco e me encontro procurando, lendo, escolhendo palavras, me questiono o porquê.
O porquê de escrever, o porquê de não saber porquê. Sabe, algumas coisas às vezes tem potencial o bastante para me fazer pensar em desistir, e nunca mais riscar sequer uma linha no papel. Mas aí, vejo sem ver, uma outra coisa, que brilha fraca e oprimida naquela imensa escuridão, que dá um grito surdo, mas que chega aos meus ouvidos, e num piscar de olhos me faz mudar de ideia: meu orgulho.
E lá está ele, ferido, mas vivo. Não pronto, mas disposto a recomeçar. Disposto como na primeira vez que escrevi, como na primeira palavra - ou melhor, o primeiro rabisco.
Já tentei pintar telas, assistir animes e ler mangás, desenhar (até que não sou tão ruim assim), tocar violão, ser hippie, ter um estilo definido, e tantas outras inumeráveis tentativas de me fantasiar, mas aí me pego compondo uma estrofe em mente, e percebo que não devo negar minha natureza: nasci para escrever!
E mesmo que não gostem, mesmo que achem o que eu exponho ridículo, sem fundamento, óbvio, ou qualquer coisa que seja, eu não me importo: Continuarei escrevendo, para a desgraça de todos.

2 comentários:

Renata : ) disse...

Mas vc é hippie o.o uashdiuoas

;**

Doki☺Heytor disse...

eu vejo animes, e tento tocar violão, e tento escrever... :D
sabe, as vezes ajuda e inspira, é claro, depende do que irá ver

voce escreve bem, acho que esse eh meu primeiro comentario, mas volta e meia apareço aqui para ver o que tem de novo, e para facilitar até virei seguidor =D

para que ter um estilo definido??