sexta-feira, maio 15, 2009

15 - 05 - 2009

"Para onde quer que virasse, via cores brilhantes: nos monótonos prédios de concreto, nas lojinhas sem porta e de telhado de zinco, na água lamacenta que corria pela sarjeta. Era como se um arco-íris tivesse penetrado em seus olhos."
(...)
"Na rua, Mariam viu gente parando onde quer que estivesse. Nos sinais, surgiam rostos das janelas dos carros, voltados para aquela maciez que caía. 'O que a primeira neve da estação tinha de tão especial', pensou Mariam, 'o que a tornava tão fascinante? Seria a possibilidade de ver algo ainda puro, ainda intocado? Capturar a graça efêmera de uma nova estação, um adorável começo, antes que tudo aquilo fosse pisoteado e estragado?"


A cidade do Sol, Khaled Hosseini.

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